Esta semana, dia 23 (sexta-feira), começa o FIAC Bahia ano 2 – Festival Internacional de Artes Cênicas nunca assaz louvado que é das grandes conquistas da Era Márcios Meirelles.

Gostaria de frisar, como sempre, que é um festival de Artes Cênicas – e não de teatro. Isto é: de qualquer arte cujo suporte seja um palco, praça, ou rua. Cabe show de rock; cabe circo; cabe dança; cabe teatro também. É um evento, neste sentido, sobretudo dialógico: há espetáculos mesmo difíceis de classificar em uma categoria artística única e clara. O que sabemos é que são cênicos, apenas e seguramente.

Como ano passado, o FIAC se desenvolve em três grandes eixos: as Oficinas, gratuitas e cuja inscrição pode ser feita pela internet, núcleo produtivo do festival; os Espetáculos Nacionais, Locais e Internacionais (vale dizer que ano passado até Peter Brook veio); e o Ponto de Encontro, onde ao fim do dia (e dos trabalhos) rola shows no Pelourinho, de graça, com a fina-flor do pós-axezismo. Este ano, ainda uma quarta seção: Lounge Fiac Oi Futuro, lugar para manifestações espontâneas de toda ordem, intencionalmente a-programático.

Os ingressos dos espetáculos são ridiculamente baratos: até dia 22 de outubro, vendem-se nos SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) e nas bilheterias do Teatro Castro Alves e do Vila Velha, a R$6,00 a inteira e R$3,00 a meia. A partir daí, R$10,00 e R$5,00, respectivamente. Todos os outros eventos do festival, fora os espetáculos, repito: são gratuitos!