Brevidades

28/07/2013 at 11:22

Para o Sertanília Há um quitute, um biscoito caseiro ou bolinho (em francês dir-se-ia patissier), feito no Planalto Conquistence e em outras áreas do Sertão Histórico, que leva este nome: brevidade. Trata-se de um colchão-de-freira, lusitano, adaptado aos trópicos por fortes substituições indígenas: polvilho de mandioca ou tapioca ao invés […]

Artefatos Vitorianos para uso das Cidades – V

05/10/2012 at 13:14

Pic-nics, sanduíches, queimados e pê-éfes O surgimento da metrópole haussmanniana muda os hábitos alimentares de seus habitantes. Se o Barão queria livrar Paris de seu aspecto imundo de feira medieval, por outro lado a invenção da esquina (e do café de esquina, da padaria de esquina, da mercearia de esquina, […]

Veganismo, má-consciência burguesa & ignorância geo-nutricional

18/04/2012 at 14:38

Não que uma dada classe média (alta) vegetariania radical (em que pese o dito movimento ter entrado no Brasil através do proletariado sintaticamente alienado e importacionista ligado ao Hip Hop) seja numericamente expressiva, ou apesar de crescente vá representar algum dia uma faixa demograficamente expressiva. Nem que sejam um movimento […]

Taylor-food

10/12/2011 at 22:18

(O título desta crônica ensaística é intensionalmente ambíguo: Taylor, sabemos, é o sobrenome do homem que radicalizou a fetichização fordista com sua “especialização flexível”, mas é também o termo em inglês para alfaiate – isto é: para o artesanato que ascende ao estado de arte aristocrática, duplamente oposto ao industrialismo […]

Ocupationtion que não foi & outras Gentrifications

23/08/2010 at 1:53

Seguem aqui várias pequenas notícias urbanas de interesse. Primeira é que o pessoal da Faculdade de Arquitetura da UFBA se propôs a fazer uma ocupação urbana na Avenida ACM, no Itaigara, que vem sendo sempre interditada para obras de macrodrenagem (e consequente retirada de árvores decanas que garantiam a microdrenagem […]

Cafeteria não é Perfumaria

16/06/2010 at 12:01

. . Até 2008, o Museu de Arte Moderna da Bahia tinha, em seu subsolo, um restaurante de shows folclóricos para turistas estrangeiros e nenhuma sala de cinema (embora espaço para tal houvesse). Pode-se dizer que isto é fruto do fato de que, ao longo de 40 anos de carlismo, […]