Engasga-gatos, gororobas e requentados II

30/08/2012 at 20:55

Em março deste ano, escrevi para o observatório do Festival Viva Dança uma crítica a montagem de Hamlet Machine pelo Taanteatre de São Paulo. Há algumas semanas, eles escreveram no mesmo espaço a réplica. Creio que vale ler, copiado abaixo, a polêmica. Mais do que mera crítica de dança, tanto […]

Engasga-gatos, gororobas e requentados I

14/08/2012 at 10:41

Sem paciência, tempo ou estímulo para escrever cousas novas, por outro lado ando precisando catar e trazer pra cá, organizadamente, textos meus dispersos por aí em sites dos outros, muitos escritos sob encomenda. Vão passar a aparecer por aqui. Há coisas bastante antigas, do tempo de listas de discussão, que […]

Uma Economia Política do Ciúme

25/07/2012 at 11:55

Depois de ter investigado o componente superestrutural do amor (a ideologia burguesa mas também a anti-burguesa que vê erradamente na monogamia um problema, e não um efeito colateral natural do enamoramento) e suas condições logísticas e tecnológicas (uma das hélices da infraestrutura), chegamos agora a sua condição digamos de financiamento […]

Traduções, reduções, abduções

04/07/2012 at 14:48

É sabido que dos exercícios fundamentais para se dominar a forma do verso é traduzir poemas contemporâneos ou da tradição. São lendárias as diversas traduções d’O Corvo, de Poe, por cada um dos heterônimos de Fernando Pessoa – a exceção de Alberto Caeiro, porém incluso o ortônimo ele-mesmo; idem para […]

De boi-de-coice a marcha-a-ré

22/06/2012 at 15:10

Como já é do conhecimento de muitos, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia nos últimos dois dias resolveu ajudar a patrocinar, através do FazCultura, o Salvador Fest – um mega-evento de pagodão, altamente lucrativo, e tão ligado ao Axé-System que ostenta nomes como Chiclete com Banana. Com esta […]

Artefatos Vitorianos para uso das Cidades – IV

11/06/2012 at 12:54

uma história tecnológica do Amor Tanto quanto a bicicleta, a sombrinha, o leque, e a literatura, o amor era, no período Rococó palaciano, um jogo lúdico da nobreza – que só depois se torna uma traquitana universal a funcionar, e a fazer funcionar, as metrópoles. É talvez no romance do […]