Falta ritmo

29/09/2009 at 15:37

O Festival de Música Instrumental da Bahia acabou por se tornar um belo exemplo de anacronismo. Ele segue exatamente o mesmo padrão tímido e algo colonialista dos festivais da longa Era Paulo Gaudenzi – período em que nasceu. Claro que não se diz, com isso, que seus idealizadores são carlistas […]

Um Réquiem para o Bar Marquês

27/09/2009 at 8:35

Para os que frequentaram em algum momento o já legendário Bar Marquês, na Barra, esta foto deve ser cruel como uma amputação. No lugar onde aparece a presença-da-ausência em tijolos de parede, havia uma foto pra lá de ambígua do fim do século XIX, em que um aristocrata do Segundo […]

O Som das Sextas – III

18/09/2009 at 12:42

Hoje, esse é um post de luto – é uma sexta-feira em que na Bahia não se veste branco. Morreu o argentino mais bahiano do mundo, desde Carybé: Ramiro Musoto. Como se sabe, a Bahia não é um lugar geográfico – é um estado de espírito, um topos lógico (sem […]

A canção sem canção

10/09/2009 at 19:05

Música di-VER-gente Entre os quatro entrevistados, Morotó Slim é o mais velho, sendo o elo perdido entre a geração da Resistência e a da Retomada. Participou de duas grandes bandas bahianas: o Dead Billies e o Retrofoguetes. E é o único dos quatro que não faz letra (e no Dead Billies não […]

Adeus, Axé-Sistem!

04/09/2009 at 12:02

Deu no diário carioca Extra, esta semana: Música baiana enfrenta crise no Estado do Rio A axé music enfrenta um período ruim, pelo menos no Estado do Rio. A má fase não poupa ninguém, nem mesmo ícones nacionais. Empresários que contrataram o show de Ivete Sangalo no Luso de Campo […]

Pra não dizer que não se cantaram canções

14/08/2009 at 23:40

A canção pura em flor. Críticos da hiper-sexualização da axé-music, a Formidável Família Musical formulou a mais sutil e eficiente arma do pós-axezismo: canções de amor. Do amor feliz, realizado, e tão inocente que parece desgenitalizado. O amor de roubar flores, colorido e com cheiro-de-amor. Canções de amor dançantes, esfuziantes […]