Artefatos Vitorianos para uso das Cidades – V

05/10/2012 at 13:14

Pic-nics, sanduíches, queimados e pê-éfes O surgimento da metrópole haussmanniana muda os hábitos alimentares de seus habitantes. Se o Barão queria livrar Paris de seu aspecto imundo de feira medieval, por outro lado a invenção da esquina (e do café de esquina, da padaria de esquina, da mercearia de esquina, […]

Artefatos Vitorianos para uso das Cidades – IV

11/06/2012 at 12:54

uma história tecnológica do Amor Tanto quanto a bicicleta, a sombrinha, o leque, e a literatura, o amor era, no período Rococó palaciano, um jogo lúdico da nobreza – que só depois se torna uma traquitana universal a funcionar, e a fazer funcionar, as metrópoles. É talvez no romance do […]

Artefatos Vitorianos para Uso das Cidades – III

09/04/2011 at 18:06

O cavalo mecânico e o rinoceronte motorizado  Em boa medida, a estética da Bélle Epóque consiste em imitar industrialmente a natureza, substituindo-a parcialmente sem eliminá-la. É neste sentido que Samuel Beckett viria a dizer que Marcel Proust é um “Naturalista radical”: ao invés de animalizar seus personagens, os reduz a […]

Artefatos Vitorianos Para Uso das Cidades – I

17/07/2010 at 23:17

Nosso Teatro Íntimo de Bolso O século XIX conheceu a popularização e a aceleração da imprensa que, inventada por Gutemberg, só agora alcançava um paradigma industrial do produção – e nisso não difere de outras áreas. Surgem os jornais diários, os períodicos, os vespertinos, as revistas, e especialmente: o livro […]

Sob os tetos art-nouveau da Barra-Avenida

04/06/2009 at 7:20

O Bar Marquês, que tava virando coisa de viadinho, ante-sala da (b)Off Club, voltou a carga com seu estilo campy, decadentista, fin-du-siécle, implosivo de distinções de gênero e preferências genitais – com a elegância extremada (talvez decida da Graça, visto que o Marquês fica no sopé do mais aristocrático bairro […]