O Filé do FIAC (parte III) – Espetáculos Bahianos

23/10/2008 at 6:43

ESPETÁCULOS BAIANOS

BATATA! Teatro
Grupo Dimenti – Bahia / Brasil
Divulgação: BATATA!Divulgação: BATATA!
SINOPSE DO ESPETÁCULO
BATATA!, espetáculo que marca os dez anos do grupo Dimenti, propõe um diálogo entre a dramaturgia de Nelson Rodrigues e autores baianos, que criaram textos inéditos para o trabalho. São narrativas curtas, enfocando temas como paixão e morte – às vezes em íntima ligação –, muito presentes no universo rodrigueano. Com um tom confessional e irreverente, a montagem constrói um mosaico de episódios que transitam entre o drama e a comédia, organizados de forma fragmentada, metafórica, e utilizando inclusive as rubricas de diversos textos de Nelson. A recorrência e o cruzamento das situações dramatúrgicas também são recursos usados no espetáculo, que estabelece uma forte interface com a linguagem da dança.

Texto: Adelice Souza, Claudia Barral, Elísio Lopes Jr., Fabio Rios, Kátia Borges e Paula Lice.
Direção: Jorge Alencar.
Assistência de direção: Jacyan Castilho e Márcio Nonato.
Elenco: Daniel Moura, Fábio Osório Monteiro, Jorge Alencar, Lia Lordelo, Márcio Nonato, Paula Lice e Vanessa Mello.
Cenário: Miniusina de Criação e Dimenti.
Iluminação: Fabio Espírito Santo e Márcio Nonato.
Produção: Ellen Mello.
Figurino: Dimenti.
Trilha sonora: Jarbas Bittencourt.
Língua: Português.
Duração: 50min.
Local: Teatro Martins Gonçalves.
Data: Dias 25 e 26/10, às 20h.

SOBRE O DIMENTI
Fundado 1998, o Dimenti é um grupo de pesquisa artística que tem como um dos seus focos o cruzamento entre linguagens, como teatro, literatura, dança, música, desenho animado, vídeo e televisão. O grupo tem oito espetáculos no currículo e realiza ainda produções audiovisuais e performances. Além da apresentação e manutenção do repertório, o grupo desenvolve projetos de intercâmbio com companhias locais e nacionais e atividades de reflexão e fomento à cena local, atuando também na produção de outros artistas e coletivos.


CASA DE FERRO Teatro-Físico
Pesquisa cênica Estado Dramático – Bahia / Brasil
Casa de Ferro Casa de Ferro
SINOPSE DO ESPETÁCULO
O monólogo de Maurício Assunção traz como temática a diáspora africana. Expondo o desenraizamento do povo africano e de sua cultura, passando pelo processo de dominação forçada e a posterior transcendência no âmbito mítico-ritualístico, mostrando assim, a força desses seres humanos que encontraram na sua identidade ancestral, o poder para lutar e propagar sua cultura. Então temas como nascimento, raiz (terra mãe), captura, travessia, cativeiro, evangelização, resistência, castigo, morte e a própria transcendência metafísica são os enfoques trabalhados na construção artística deste projeto. Para a criação deste trabalho o intérprete vivenciou as expressões populares brasileiras, como: as danças dos orixás, a capoeira, o folguedo do Nego Fugido, a Luta de Cristãos e Mouros, o Baile de Congo de São Benedito (ES); o frevo (PE), o Reis de Bois (ES), entre outros.

Direção, atuação, concepção: Mauricio Assunção
Direção de Cena: Rino Carvalho
Produção: Juliana de Matos
Iluminação: Fabio Espírito Santo
Língua: português
Duração: 50min
Local: Teatro ICBA – Goethe Institute
Dias 25/10 e 26/10, às 17h

Pesquisa Cênica Estado Dramático
O Estado Dramático busca uma linguagem cênica que entende o sentimento como matéria passível de ser representada, iniciado em 2003, por Maurício Assunção. O corpo-sonoro do intérprete dá a dramaturgia do espetáculo e as nuances de encenação, por isso, a sonorização na representação, vai além da linguagem cotidiana, para criar ambientes e sentimentos sonoros, utilizando-se para isso de instrumentos musicais e sons guturais. Para modificar a percepção física e sensitiva do intérprete, a pesquisa toma como base as expressões populares brasileiras. Nelas, as movimentações corporais, ritmos, mitos, adereços, representações de fé e de profanação são identificados como elementos espetaculares que estruturam a criação do trabalho cênico, buscando um estado alterado, uma energia híbrida e amorfa, dando vida real a um ser, um ente.



DESEJO FATIADO
Dança
Cia. Núcleo de Investigação Coreográfica João Perene – Bahia / Brasil
Desjo fatiado - Foto: Carlos Barral Desejo Fatiado - Foto: Carlos Barral
SINOPSE DO ESPETÁCULO
O ato da espera, e o que ele pode gerar no comportamento, formam a base do espetáculo DESEJO FATIADO, que propõe um olhar cru e rigoroso sobre aquele que se vê encerrado na condição de espera. A coreografia criada por João Perene aborda as conseqüências da intranqüilidade da situação de quem aguarda uma decisão… Ou nada; e esse nada é o que existe de fato. A montagem trabalha com algumas dualidades, como repulsa e atração, equilíbrio e desestabilidade, violência e delicadeza, através de uma dança que investiga a fragmentação dos corpos e a articulação e recombinação dos movimentos. Em cena, seis bailarinos mostram uma trajetória particular, que por vezes se cruzam, da experiência da espera.

Concepção e coreografia: João Perene
Assistente: Sônia Gonçalves (Parceria com o BTCA)
Elenco: Marcley Oliveira, Jorge Santos, Norma Santana, Marcio Fidelis, Edith Meric (bailarina convidada) e Jofre Santos (parceria com o BTCA).
Cenário: Zuarte Junior
Iluminação: Gerrad Laffust
Produção: Mônica Brandi
Figurino: João Perene
Trilha Sonora: Márcio Mello
Duração: 40 minutos.
Local: SESC/SENAC Pelourinho.
Data: Dias 29 e 30/10, às 19h.

SOBRE A CIA. NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃO COREOGRÁFICA JOÃO PERENE
Criado há cinco anos pelo coreógrafo, dançarino e ator João Perene, a Cia. Núcleo de Investigação Coreográfica tem em seu repertório quatro espetáculos premiados: Farpas e Lâminas de Corpo Visível, Monólogo para Alguns Corpos, Soco no Vento e Desejo Fatiado, sendo uma das poucas companhias de dança contemporânea no estado a manter uma atividade constante de criação e apresentação. No ano de 2008, dois pontos cruciais marcam a trilha do grupo: Recebe do governo do Estado da Bahia o prêmio de manutenção de Cia. e é convidado para uma residência com o Balé do Teatro Castro Alves, da qual nasceu o espetáculo O Azul de Klein, assinado por João Perene. Além de desenvolver trabalhos com a própria companhia, Perene participou de várias edições do Ateliê dos Coreógrafos Brasileiros, como criador e intérprete.


DEUS DANADO Teatro
Cia. Rapsódia de Teatro – Bahia/Brasil
Deus Danado Deus Danado
SINOPSE DO ESPETÁCULO
Um padrinho e um afilhado num dramático e simbólico jogo de poder e dominação, em pleno sertão. O espetáculo DEUS DANADO, dirigido pela encenadora Alda Valéria e interpretado pelos atores Bira Freitas e Pisit Mota, coloca em cena medos e sonhos, desejos e frustrações da natureza humana. Ao retratar a relação diária entre eles, a peça mostra, nesse ambiente árido, a transformação das atitudes e a mesmo a inversão de forças, para se manterem vivos diante da natureza hostil e do silêncio de Deus.

Texto: João Denys
Direção e concepção: Alda Valéria
Elenco: Bira Freitas e Pisit Mota
Preparação vocal: Juliana Rangel
Cenário: Fernando Lopes
Iluminação: José Carlos N’gão
Produção: Cia. Rapsódia de Teatro
Figurino: Érico José
Maquiagem: Érico José e Beto Laplane
Trilha Sonora: Luciano Bahia
Língua: Português
Duração: 1h30
Local: Teatro Molière / Aliança Francesa
Data: Dias 26 e 27/10, às 18h.

SOBRE A CIA. RAPSÓDIA DE TEATRO
A Cia. Rapsódia de Teatro foi fundada em 2000, por um grupo de artistas oriundos da Escola de Teatro da Ufba, com o objetivo de pesquisa a prática teatral, centradas no trabalho do ator. Depois de estrear com a bem recebida O Espião, de Bertolt Brecht, levou ao palco sua terceira montagem, Deus Danado, que foi contemplada com 13 prêmios em todo Brasil, inclusive como o de Diretora Revelação e Melhor Ator (para Pisit Mota) no Prêmio Braskem de Teatro 2003. A Cia Rapsódia de Teatro é um dos grupos fundadores da Cooperativa Baiana de Teatro.


EU Dança
Ivani Santana/Núcleo de Criação do Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança da UFBA – Bahia / Brasil
Eu Eu
SINOPSE DO ESPETÁCULO
EU é a versão brasileira de Le Moi, le Cristal et l`Eau, obra de dança com mediação tecnológica criada durante a residência artística no Centre Choregraphique National – Pavillon Noir, França (2007), prêmio recebido por Ivani Santana durante o Monaco Dance Forum 2006, no qual foi contemplada também com o Prêmio Unesco para Promoção das Artes. Esta obra faz uma reflexão sobre as transformações das subjetividades pelo contexto da cultura digital.

Concepção, direção e projeto de mediação tecnológica: Ivani Santana
Assistente de direção: Verônica de Moraes
Dançarinos: André Carsant, Daniela Guimarães, Diane Portella, Hugo Leonardo, Ivani Santana e Sol Gonzalez
Manipulação de imagem em tempo real: Drica Rocha e Sol Gonzalez
Captura e edição de imagem: Gabriel Teixeira
Fotografia: Claudia Buonavitta
Música: Edbrass e Nãna Dias
Desenho de luz: Pedro Dultra
Produção artística: Cacilda Povoas
Duração: 1h
Apoio: Escola de Dança, CPD e TV UFBA
Local: Museu de Arte Moderna – MAM
Data: Dias 25/10 (às 22h) e 26/10 (às 19h).

SOBRE IVANI SANTANA

Desde 1990, pesquisa a dança com mediação tecnológica tanto no campo acadêmico como no artístico. Mestre e Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Nos últimos anos, o foco de sua investigação teórica e artística é a dança criada para as tecnologias móveis e a robótica. Em destaque, Versos (2005) entre Salvador, Brasília e João Pessoa; Proyecto Paso (2006/2007) entre Brasil, EUA e Espanha; e (IN)-Toque (2008) entre quatro cidades e com uso da robótica. É coordenadora do Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança e professora da UFBA. Autora dos livros Dança na Cultura Digital (2006) e Corpo Aberto: Cunningham, Dança e Novas Tecnologias (2002). Outros trabalhos: Corpo Aberto (2001); Pele (2002), Casa de Nina (2004) e E Fez o Homem a sua Diferença (2005).


O SAPATO DO MEU TIO Teatro
Cia. do Meu Tio – Bahia / Brasil
O Sapato do Meu Tio - Foto: Manu Dias O Sapato do Meu Tio - Foto: Manu Dias
SINOPSE DO ESPETÁCULO
Dirigida por João Lima, O SAPATO DO MEU TIO coloca os atores Alexandre Luís Casali e Lúcio Tranchesi em cena para contar uma história atemporal, mostrando a convivência entre dois artistas nos bastidores dos espetáculos que apresentam em diversas cidades. O mais velho deles, o tio, desiludido com o rumo de sua carreira, começa a ensinar sua arte para o sobrinho, revelando uma relação de poucas palavras, mas cheia de respeito, humor e, sobretudo, poesia. Trata-se de uma homenagem ao ofício de palhaço, calcada em alguns de seus maiores expoentes, que serve de pano de fundo para um discurso “sem palavras” sobre a transitoriedade da vida, a solidariedade, o respeito mútuo e o aprendizado de cada um.

Roteiro e atuação: Alexandre Luís Casali e Lúcio Tranchesi
Direção: João Lima
Cenário: Agamenon Abreu
Iluminação: Fábio Espírito Santo
Produção: Selma Santos
Figurino: Rino Carvalho
Música Original: Jarbas Bittencourt
Operação de Luz: Davi Marcelino
Operação de Som: Natália Auto
Língua: Sem texto
Duração 1h45
Local:
Salvador – Centro Cultural Plataforma (dia 30/10, às 15h) e Teatro Martins Gonçalves (dia 31/10, às 20h).
Camaçari – Cidade do Saber dia 26/10 (às 19h).

SOBRE A CIA. DO MEU TIO
A Companhia de Teatro Cia. do meu Tio nasceu em 1999, com o espírito de capturar a atmosfera da arte de rua e trazer este universo para o teatro. Dentro dessa filosofia, “O Sapato do Meu Tio” surge como uma homenagem ao ofício do palhaço, conquistando, em 2006, o Prêmio Braskem de Teatro 2005 nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Melhor Ator (Lúcio Tranchesi). No ano de 2006 concretizam a criação da Companhia do meu Tio, a partir do sucesso alcançado pelo espetáculo. O espetáculo integra a edição 2008 do Palco Giratório, percorrendo diversos estados brasileiros.


POLICARPO QUARESMA Teatro
Núcleo do Teatro Castro Alves/Luiz Marfuz – Bahia / Brasil
Policarpo Quaresma - Foto: Adenor Gondim Policarpo Quaresma - Foto: Adenor Gondim
SINOPSE DO ESPETÁCULO
Adaptação do célebre romance de Lima Barreto, a peça POLICARPO QUARESMA leva para o palco a história de um funcionário público nacionalista, um tanto visionário e um tanto fanático, que dedica sua vida à luta pelas causas sociais do país, num momento conturbado da história verde-amarela: o início da Segunda República. Com direção de Luiz Marfuz e tendo no papel-título o veterano Hilton Cobra (diretor e fundador da Companhia dos Comuns, do Rio de Janeiro), a montagem propõe um diálogo com signos populares do canto, da dança e da interpretação, através de manifestações como reisados, samba-de-roda, pífanos, maracatu e caretas, entre outros. Com uma leitura contemporânea e lúdica, e sem pretensões realistas, a peça se propõe a questionar a construção de uma identidade nacional.

Texto: Marcos Barbosa
Direção e concepção: Luiz Marfuz
Elenco: Hilton Cobra, Amarilio Sales, Anderson Dy Souxa, Bernardo Del Rey, Claudia di Moura, Elaine Cardim, Frieda Gutmann, Jefferson Oliveira, Marcio Bernardes, Mônica Bittencourt, Nélia Carvalho e Osvaldo Baraúna
Cenário: Rodrigo Frota
Figurino: Miguel Carvalho
Coreografia: Marilza Oliveira
Iluminação: Irma Vidal
Direção Musical: Jarbas Bittencourt
Maquiagem: Marie Tahuront
Produção: Clarissa Torres – Celeiro das Artes
Língua: Português
Duração: 1h50
Local: Sala do Coro do TCA.
Data: Dias 29 e 30/10, às 20h.

SOBRE LUIZ MARFUZ E O NÚCLEO DE TEATRO DO TCA

POLICARPO QUARESMA é a oitava montagem do Núcleo de Teatro do Teatro Castro Alves, projeto que tem no seu repertório obras de encenadores como José Possi Neto, Gabriel Vilella e Francisco Medeiros, entre outros. O Núcleo passou por uma recente reformulação que, em parceria com o Centro Técnico do TCA, passou a investir também na qualificação profissional dos artistas envolvidos em suas montagens, através de oficinas. O primeiro resultado desse novo formato foi exatamente Policarpo Quaresma, que, selecionado via edital, conta com direção de Luiz Marfuz. Atuante desde a década de 1980, é um dos mais reconhecidos diretores da cena teatral baiana, doutor em Artes Cênicas e mestre em Comunicação e Culturas Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia, dramaturgo, jornalista, arte-educador. Foi criador e coordenador do projeto artístico-educacional Cuida Bem de Mim, que conquistou repercussão nacional.


SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO Teatro
Bando de Teatro Olodum – Bahia / Brasil
Sonho de uma noite de verão Sonho de uma noite de verão
SINOPSE DO ESPETÁCULO
O Bando de Teatro Olodum foi buscar na rica simbologia afro-brasileira os elementos que reveste sua versão para o clássico de Shakespeare, SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO. A divertida história de encontros e desencontros amorosos entre humanos e seres mágicos, às vésperas de um casamento entre nobres, é contada com a ajuda de muitos ritmos regionais e festivos, eminentemente percussivos e executados ao vivo – uma das marcas do grupo, formado exclusivamente por atores negros. Com texto traduzido por Bárbara Heliodora, o Sonho do Bando ganhou o Prêmio Braskem de Teatro no ano de 2006 como melhor espetáculo adulto.

Texto: William Shakespeare
Concepção e Direção: Márcio Meirelles
Coreografia: Zebrinha
Trilha Sonora: Jarbas Biittencourt
Elenco: Auristela Sá, Clésia Nogueira, Ednaldo Muniz, Elane Nascimento, Erico Brás, Fábio Santana, Gerimias Mendes, Jamile Alves, Jorge Washington, Merry Batista, Rejane Maia, Telma Souza, Valdinéia Soriano, Cell Dantas, Ridson Reis, Robson Mauro
Atores Convidados: AC Costa, Dailton Silva, Guilherme Ojis, Roquildes Junior, Tomaz Almeida e Vinicius Sena
Músicos: Mauricio Lourenço e Daniel Vieira (Nine)
Iluminação: Fábio Espírito Santo e Rivaldo Rio
Desenho de Som: Filipe Pires
Cenário: Miniusina de Criação
Figurino: Márcio Meirelles, Luiz Santana e Zuarte Júnior
Direção de Produção: Chica Carelli
Língua: Português
Duração: 1h50
Local: Teatro Vila Velha.
Data: Dias 28 e 29/10. às 20h.

SOBRE O BANDO DE TEATRO OLODUM
Uma das mais importantes e duradouras companhias negras de teatro no Brasil, o Bando de Teatro Olodum vem, ao longo dos 18 anos, elaborado e experimentado uma dramaturgia popular, que parte de um referencial da cultura baiana para falar de temas universais. O grupo, coordenado por Marcio Meirelles, Chica Carelli, Zebrinha e Jarbas Biittencourt é formado atualmente por 20 artistas negros. As montagens do Bando, entre criações próprias e releituras, são marcadas diversidade da linguagem popular, a exemplo de Ó Pai, Ó (que virou filme e série de televisão), Cabaré da Rrrrraça, Zumbi, Ópera dos Três Mirreis.