O triplo-X da questão

30/09/2012 at 16:20

Texto meu para o Descurvo de Hugo Albuquerque, a respeito da Bienal Internacional de São Paulo A Trigésima (por extenso, e se verá que isso é um retorno do recalcado) Bienal Internacional de Artes Visuais de São Paulo vem mais uma vez mostrar a situação de bolha especulativa da assim chamada arte […]

Engasga-gatos, gororobas e requentados I

14/08/2012 at 10:41

Sem paciência, tempo ou estímulo para escrever cousas novas, por outro lado ando precisando catar e trazer pra cá, organizadamente, textos meus dispersos por aí em sites dos outros, muitos escritos sob encomenda. Vão passar a aparecer por aqui. Há coisas bastante antigas, do tempo de listas de discussão, que […]

Uma Economia Política do Ciúme

25/07/2012 at 11:55

Depois de ter investigado o componente superestrutural do amor (a ideologia burguesa mas também a anti-burguesa que vê erradamente na monogamia um problema, e não um efeito colateral natural do enamoramento) e suas condições logísticas e tecnológicas (uma das hélices da infraestrutura), chegamos agora a sua condição digamos de financiamento […]

De boi-de-coice a marcha-a-ré

22/06/2012 at 15:10

Como já é do conhecimento de muitos, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia nos últimos dois dias resolveu ajudar a patrocinar, através do FazCultura, o Salvador Fest – um mega-evento de pagodão, altamente lucrativo, e tão ligado ao Axé-System que ostenta nomes como Chiclete com Banana. Com esta […]

Artefatos Vitorianos para uso das Cidades – IV

11/06/2012 at 12:54

uma história tecnológica do Amor Tanto quanto a bicicleta, a sombrinha, o leque, e a literatura, o amor era, no período Rococó palaciano, um jogo lúdico da nobreza – que só depois se torna uma traquitana universal a funcionar, e a fazer funcionar, as metrópoles. É talvez no romance do […]

Greves, à direita

30/05/2012 at 13:39

Criou-se o mito na esquerda brasileira, mito esse que não deixa de ser trabalhista e populista (é dizer: janguista), de que toda e qualquer greve é canhota e legítima – como se o proletariado não pudesse dividir-se e atacar-se a si mesmo, teleguiado pelo capital (é uma esquerda que nunca […]